Ela (eu) todos os dias desejava secretamente a sua presença. Não lhe dizia, ignorava, à espera que a saudade passasse. Ela (eu) nas horas mortas queria chamá-lo de amor, para o tempo passar mais depressa. De cada vez que o pensava sorria como se tivesse acabado de o fazer enquanto o olhava nos olhos. Ela (eu) perguntava-lhe todos os dias "queres ser meu?", na brincadeira, na esperança que um dia ele tomasse aquilo como uma pergunta séria. Ela (eu) dizia bem baixinho, ao ouvido dele enquanto dormia, "não te quero perder" porque achava que se o dissesse muitas vezes ele ia sonhar consigo (comigo). Ela (eu) ap